23 outubro 2006

Almanach Café : Programação da Semana : 26/10 a 29/10/2006

  • 26/10/2006 - Fernando Guimarães e Jabá
    • Mpb, voz e violão
    • Horário: 21:00 h
    • Couvert artístico: R$3,00
  • 27/10/2006 - "Zezo Ribeiro solo e muito bem acompanhado"
    • Show e lançamento do 6º CD de Zezo Ribeiro
    • Veja "Release" abaixo
    • Horário: 21:30 h
    • Couvert artístico: R$5,00
  • 29/10/2006 - Almanach Jam Session - Xande e convidados
    • Instrumental e Jazz
    • Horário: 20:00 h
    • Couvert artístico: R$ 3,00
  • Release: Zezo Ribeiro
    • Zezo Ribeiro Solo e Muito Bem Acompanhado, o sexto trabalho do compositor “é resultado de 10 anos de pesquisa e aprendizado do violão flamenco e sua fusão com a música brasileira. Esse disco preza pela intensa elaboração das melodias, qualidade das modulações harmônicas e amplo material rítmico (boa parte delas de forte influência nordestina), destacando o uso dos aspectos técnicos do violão flamenco e fundamentalmente de sua linguagem e sonoridade. As melodias são marcantes e todas as músicas possuem um passeio pelo flamenco através da utilização de falsetas (movimento musical de exposição de um tema) flamencas”. Apesar de não se encontrar samba, bossa, baião ou xote, pode se dizer que "Zezo Ribeiro Solo e muito bem acompanhado"é um trabalho completo de música brasileira. É comum encontrá-lo fazendo uma melodia nordestina que, de repente, fica ritmada pela improvisação, seguido de um movimento meio flamencado. A estrutura sempre é brasileira, o flamenco está somente no ritmo, como aparato do processo. Vale a pena conferir o belíssimo trabalho deste músico!!!
    • Sobre o compositorZEZO RIBEIRO
      • Zezo Ribeiro é um jovem violonista brasileiro, nascido em São Paulo, com uma trajetória artística impressionante. Um dos alunos prediletos de John Scofield e também professor da Universidade Estadual de São Paulo, destaca-se pelo que chamamos de “regionalismo universal” de sua música. Se como instrumentista é um guitarrista virtuoso, atento ao que se passa no mundo do jazz e do flamenco, como compositor explora todos os ritmos da sua terra fecunda, com a mesma naturalidade que, vertiginosamente, viaja por um samba intrincado, diverte-se com parcimônia na familiaridade de uma tranqüila bossa.
      • “Comecei como músico profissional aos 24 anos. Todavia, desde pequeno tocava violão por prazer. Um belo dia, perto de terminar meus estudos em Economia, percebi que a música para mim era uma forma de viver, que sem ela não me identificava comigo mesmo. A identidade que hoje possuo devo a ela. Abandonei namorada, estudos, amigos e me dediquei ao estudo profundo do violão em nível profissional. Foram anos muito difíceis, mas eu havia encontrado o lugar onde me sentia livre – a música. Entusiasmo-me ao fundir músicas e melhorar harmonias. Quando componho, o faço pensando no piano, que é o instrumento com o qual mais me identifico”.
      • Nessa busca permanente por suas raízes, Zezo aprofundou-se na música tradicional para adotar outros ritmos, outras influências. Em apenas dois anos, Zezo Ribeiro definiu seu toque e foi convidado, juntamente com Alemão (Olmir Stocker), para participar do Festival de Jazz de Montreal. A partir desse momento, dividiu com ele dez anos de turnês por todo o mundo, percorrendo vinte e três países, desde Angola até Canadá, fazendo cento e sessenta shows e participando em quase todos os discos gravados por Alemão. Ao mesmo tempo, conhece e trabalha com o já falecido Rafael Rabelo. De certa forma, Zezo Ribeiro perpetua seu trabalho.
      • Seu interesse pelo violão flamenco o levou à Espanha, onde durante dois anos se dedicou ao seu estúdio, e lança seu primeiro disco, Gandaia, que conta a participação de músicos do porte do baixista norte-americano John Patitucci, do baterista brasileiro Cristiano Rocha, do guitarrista flamenco José Luis Montón e da cantora galega Uxía. Gandaia abre as portas da Europa e, em menor escala, as da América do Norte, para sua carreira solo. Destaca, nessa etapa, seu show no Festival de Violão de Córdoba, que deu início as suas passagens pelo Café Central de Madri – uma semana por ano sempre muito festejada – e muitas outras aventuras como a que lhe leva a tocar com ciganos alemães do clã dos Reinhardt ou às ardentes areias do deserto do Saara.
      • Seu segundo disco solo, Flamencando, é uma visão particular do universo brasileiro. Participam, entre outros, os brasileiros Elba Ramalho, Paulinho da Costa, Dori Caymmi, Dominguinhos, Zé Renato e Simone Guimarães, o saxofonista Eric Marienthal e os flamencos Manolete e Carles Benavent. Mas o disco é muito mais que uma coletânea de canções com convidados especiais. É preciso seguir Elba Ramalho e Simone Guimarães aos territórios inexplorados guiadas pelo violão de Zezo. Escutar os sussurros magistrais de Dori Caymmi acompanhando o ir e vir de uma sensual maré. Provar os diálogos com Eric Marienthal e comprovar de que maneira Zezo se defende, em campo alheio, diante de Manolete e Carles Benavent.
      • Brincadeira, seu terceiro disco, coincide com a superação de um período especialmente delicado na trajetória de Zezo Ribeiro, em que uma lesão em uma das mãos o manteve afastado dos palcos por mais de um ano. Brincadeira, em parceria com Chico César, nos revela um Zezo soberano, mais completo e inspirado do que nunca. Juntos, assinam canções belíssimas, canções de uma peça, como as anteriores. Diante da exuberância de Flamencando, em Brincadeira atribui-se uma economia de meios – somente Guello com a percussão faz companhia a Chico e Zezo – que transborda em benefícios às próprias canções, autênticas gemas preciosas à espera de um facho luminoso. O tempo se encarregará de situar com justa medida o valor de Brincadeira nas carreiras de Zezo Ribeiro e Chico César.
      • Coincidindo com a gravação de Brincadeira, Zezo – sempre inquieto – inicia uma nova parceria com Vanessa Boraghian, compositora e cantora e, naquele momento, integrada ao grupo de percussionistas da escola de samba mais importante de São Paulo. Textos alegres e distraídos dão forma a Beija, Ciumenta, O Turbilhão, canções que estréiam em Madri, em uma pequena excursão no verão. A proposta chega ao público na forma de um trio com Juan Jaime no contra-baixo. Os resultados são de uma grande excelência, mas bastante afastado, mais uma vez, das manchetes brasileiras. A categoria de Zezo como violonista e compositor, a simpatia de Vanessa em suas interpretações, e a elegância de Juan Jaime, são prognósticos de um futuro pleno de possibilidades para o Trio Zezo Ribeiro.
      • Casa Verde é o bairro de São Paulo em que viveu e cresceu Zezo Ribeiro. Muitos anos mais tarde, o violonista paga seu tributo pessoal às ruas e as pessoas desta parte da cidade, dedicando este que é seu quinto disco solo. Desta vez, utilizando exclusivamente o violão. Nesta fase, Zezo Ribeiro encontra-se mais maduro, mesmo mantendo seu gosto pela melodia e controlando com autoridade sua capacidade técnica. Este disco é encontrado somente de forma virtual, onde qualquer pessoa pode organizar as músicas que mais gostam adquirindo-o total ou parcialmente através da internet.
      • Zezo Ribeiro Solo e Muito Bem Acompanhado, seu sexto disco solo, “é resultado de um trabalho de 10 anos de aprendizado do violão flamenco e conseqüente fusão da música brasileira. Mesmo sendo um disco onde não encontramos samba, bossa nova e forró, preza-se pela intensa elaboração das melodias, qualidade das modulações harmônicas e amplo material rítmico (boa parte delas de forte influência nordestina), destacando o uso dos aspectos técnicos do violão flamenco e fundamentalmente de sua linguagem e sonoridade. Neste disco as melodias são marcantes e todas as músicas possuem um passeio pelo flamenco através da utilização de falsetas (movimento musical de exposição de um tema) flamencas”. Lançamento previsto para Outubro/2006.
A programação dos eventos pode ser alterada sem aviso prévio.

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